Voltando ao pretexto que nos levou a Setúbal, verifiquei que, apesar da crise que atravessamos, ainda há bons "tachos". Desta vez não foi só um a beneficiar do "tacho", fomos todos. E que maravilha estava a caldeirada. O nosso amigo "Setúbal" provou mais uma vez que é um génio a cozinhar. Já tinha dado provas disso há dias em Armação de Pêra, no Algarve, a cozinhar camarões, mas esta caldeirada estava divinal. Nem era necessário que o "oficial dia" fizesse a prova, porque assim é impossvel haver "levantamentos de rancho".

Depois do almoço, o tema da conversa não podia ser outro, a guerra colonial, nomeadamente a passagem pelo Luvuei. Diz-se que recordar é viver e parecia que, num ápice, homens na casa dos sessenta anos de idade tinham retrocedido quase quarenta anos e voltaram aos vinte e poucos anos, tal era o entusiamo e alegria nos olhos que demonstravam ao recordar cenas daqueles tempos.

Por volta das cinco da tarde tocou a destroçar, voltámos à realidade, e cada um de nós rumou às suas casas, provalvelmente, já com saudades deste excelente convívio, desejando que o próximo chegue rapidamente.

Resta-me agradecer mais uma vez o vosso convite e a excelente confraternização que me proporcionaram.